A bicicleta motorizada é vantajosa na flexibilização do isolamento social?
A bicicleta motorizada oferece maior autonomia para os deslocamentos, mas possui desvantagens que devem ser levadas em conta.
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Algumas cidades brasileiras já começaram a flexibilizar o isolamento social e com isso, alguns profissionais que estavam em home office começam a voltar aos seus locais de trabalho. Diante da necessidade de evitar aglomerações e ao mesmo tempo deslocar-se pela cidade, uma alternativa que vem à cabeça são as bicicletas motorizadas, que aliam maior autonomia com menor esforço para pedalar. Mas será que a bicicleta motorizada é vantajosa em tempos de isolamento social? Descubra neste artigo.
Bicicleta motorizada e elétrica: parecidas, mas não iguais
A primeira distinção que precisa ser feita é a diferença entre as bicicletas motorizadas e bicicletas elétricas. Enquanto a bike elétrica possui alimentação através de uma bateria que é recarregada usando energia elétrica, a bike motorizada já deixa claro em seu nome que possui motor, porém a base de combustíveis fósseis, normalmente uma mistura de óleo e gasolina.
De acordo com a resolução 465 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), bicicletas elétricas são modais com potência de até 350 watts, velocidade máxima de até 25 km/hora e que não podem contar com nenhum tipo de acelerador manual, sendo que o motor elétrico deve ser acionado apenas através do giro dos pedais.
Já a bicicleta motorizada enquadra-se na categoria de ciclomotor, por ser um veículo com motor de combustão de até 50 cc e velocidade máxima de até 50 km/h. De acordo com o Coltran, apenas maiores de 18 anos podem pilotar bicicletas motorizadas. Outro ponto fundamental para quem pretende comprar uma bicicleta motorizada ou ciclomotor é o registro e licenciamento do veículo junto ao DETRAN, assim como o emplacamento do ciclomotor e equipamentos como retrovisor, farol branco ou amarelo na frente e lanterna traseira.
Vantagens e desvantagem da bike motorizada
A principal vantagem da bike elétrica certamente é a autonomia do motor, que possibilita deslocamentos em média de 150km, além da facilidade de superar os desafios de relevo, como ladeiras, sem exigir esforço do condutor. Por possuir embreagem, a bike motorizada também facilita para o início do deslocamento com maior velocidade.
Entre os pontos negativo da bike motorizada estão a dependência de combustíveis fósseis que fazem com que esse tipo de bicicleta não seja sustentável, além de acrescentar um gasto ao proprietário com o abastecimento. Por possuir capacidade de velocidade superior a 25 km/h, o veículo não pode transitar em ciclovias e ciclofaixas, assim como não podem transitar em vias rápidas e ciclovias sem acostamento.
O fato de também exigir a habilitação de categoria A ou a ACC – Autorização para Conduzir Ciclomotor -, a bicicleta motorizada exige mais gastos e burocracias para ser usada dentro do que exige o Código Nacional de Trânsito.
A bicicleta motorizada é a melhor opção para voltar às ruas?
A bicicleta motorizada possibilita o deslocamento por trajetos maiores, evita que o condutor entre em aglomerações e sem chegar suado ao destino. Em média, a bike motorizada é também mais barata que a bicicleta elétrica, com preços a partir de 600 reais e que podem chegar a mais de 5 mil reais em modelos mais sofisticados. Porém, não deve-se esperar durabilidade de modelos muito baratos.
Entretanto, ao somar o valor da bicicleta motorizada, os gastos com combustível, manutenção (que na bike motorizada é mais cara por ter mais peças e componentes) e custos com licenciamento e IPVA, a bike elétrica pode ser uma opção mais vantajosa a médio e longo prazo para bolso e melhor também para meio ambiente.
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