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Como a alta do dólar impacta no poder de compra

Alta da moeda americana provoca reação em cadeia nos preços dos produtos comercializados no Brasil.

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Willian Oliveira

16 de mai de 2018

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    Mais uma vez, notícias sobre uma possível elevação da taxa de juros nos Estados Unidos causaram elevação da moeda americana frente ao real. Ontem, 15/04, o dólar comercial subiu 0,93%, fechando em R$ 3,69, maior índice desde 2016, e o dólar turístico superou os R$ 4,00 em casas de câmbio paulistas.

    Além de impactar diretamente quem tem viagem marcada ou pretende ir para fora do Brasil nos próximos meses, a alta do dólar influencia diretamente o nosso poder de compra, afetando preços de diversos produtos.

    alta dolar

    Economia ligada ao dólar

    O valor alto da moeda americana não impacta apenas as nossas relações comerciais com os Estados Unidos. Como o real não é considerado uma moeda forte, como o euro, por exemplo, todas as nossas transações no mercado internacional são feitas utilizando o dólar como lastro. Dessa forma, qualquer item ou matéria-prima compradas de outros países, como China, possuem aumento em seu preço.

    Para nós, consumidores, isso significa uma possível elevação nos preços de praticamente tudo que compramos, o que se deve a dois fatores principais: aumento do preço dos produtos cotados no mercado externo, principalmente petróleo, e elevação nos custos de importação de matéria-prima e componentes de todos os tipos.

    Por terem como principal destino o mercado externo, o preço de muitos produtos acompanha a cotação do dólar. Dentre esses itens, alguns são usados como base para produção de muitos alimentos, como o caso do milho, soja e trigo, cujo aumento repercute no valor de pães, macarrão, biscoitos, óleo e ração animal.

    A gasolina é outro item que pesa diretamente no bolso do consumidor, não apenas na hora de abastecer, mas principalmente nos custos de transporte em toda a cadeia produtiva, e que acabam sendo repassados para os consumidores na forma de aumento.

    Preços de eletrônicos e eletrodomésticos

    Itens como geladeira, TVs, micro-ondas, smartphones e notebooks também serão afetados pelo aumento do dólar. Isso porque grande parte dos eletrônicos e eletrodomésticos que compramos por aqui são fabricados lá fora e mesmo os que são montados no país, precisam de componentes importados. Além disso, é bastante comum fabricantes cuja produção é 100% nacional elevarem seus preços para acompanhar a concorrência e garantirem maiores margens de lucro.

    Com exceção da gasolina, cujo valor repassado para refinarias é revisado diariamente, o aumento dos preços só deve acontecer no próximo semestre, quando as empresas escoarem suas produções. Por isso, uma boa saída para quem pretende comprar aparelhos eletrônicos é fazê-lo agora.

    dólar

    Dólar e importação

    Obviamente, os preços dos produtos importados terão um aumento praticamente imediato, já que os valores são convertidos do dólar para o real. A “vantagem” é que o cálculo para saber qual o valor será cobrado pelos produtos é mais fácil. Mesmo com o dólar mais caro, alguns produtos ainda serão baratos, principalmente os adquiridos de lojas chinesas, como Gearbest.

    Para saber o preço final de um produto, além de multiplicar o preço pela cotação do dólar, é preciso adicionar as taxas, quando necessárias. Para entender exatamente como fazer esse cálculo, leia o nosso artigo: “Como funciona a taxação de produtos importados”.

    Por que o dólar subiu?

    Embora fatores como instabilidade política e econômica tenham influência na relação do câmbio, essa alta da moeda americana foi motivada principalmente pela indicação de que haveria elevação da taxa de juros nos Estados Unidos, o que atraí investidores do mundo todo para o país.

    Não apenas o real, mas 30 das 31 principais moedas do mundo sofreram desvalorização frente ao dólar. O impacto foi maior nos países emergentes, principalmente na Lira Turca, que teve desvalorização de 2,13%.


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