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Monociclo elétrico é viável atualmente ou ainda é transporte para o futuro?

O monociclo elétrico ainda causa estranheza pelas ruas, porém o veículo é mais resistente e prático do que parece.

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Vinicio Rolim Lira

7 de out de 2020

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    Quem já viu alguém na rua com um monociclo elétrico e não sabe do que se trata, provavelmente achou que seria alguém que veio do futuro. O monociclo é um veículo prático e versátil, mas será que funciona bem para mobilidade do dia a dia das grandes cidades ou é um transporte para futuro que ainda é inviável? Descubra as vantagens e desvantagens do monociclo e as situações em que ele pode valer a pena. 

    Posso andar com o monociclo em qualquer lugar? 

    Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

    Para usar o monociclo elétrico, a principal característica que o condutor do veículo precisa ter é bom senso. Como não existe uma regulamentação específica para monociclos no Código de Trânsito Brasileiro, o monociclo pode ser usado em ruas, calçadas e ciclovias e ciclofaixas desde que respeitando o limite máximo de 25 km/h das vias destinadas às bicicletas. 

    Quanto aos tipos de terreno, o monociclo é mais versátil do que parece, sendo capaz de trafegar por asfalto, grama, estradas de terra de boa qualidade e até ruas de paralelepipedos, sendo essa umas das suas vantagens.

    Versátil e econômico: as vantagens do monociclo elétrico

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    Outra vantagens do monociclo para a mobilidade urbana está em seu tamanho. Apesar da base ao redor da roda, trata-se de apenas uma roda e não existe outro modal motorizado menor. Seja o patinete ou bike dobrável, nenhum é menor que o monociclo, que pode ser levado entre as pernas no transporte público e passar despercebido. 

    Por ser elétrico, o monociclo não exige gastos com combustível e seu consumo energético na hora de carregar a bateria não representa um peso significativo no consumo de energia elétrica. Além de poder rodar por diferentes terrenos, o monociclo também é capaz de subir ladeiras, tudo isso sem que o condutor chegue suado ao seu destino. 

    Andar de monociclo é igual andar de bicicleta, é preciso aprender.

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    O monociclo elétrico não é tão difícil quanto o monociclo convencional, mas requer dedicação.

    Entretanto, sair por aí sobre uma só roda não é apenas alegria e requer algumas preocupações. A primeira delas é em relação ao peso no monociclo, que pode até ser compacto, mas pode pesar facilmente 15 kg, chegando a passar dos 30 kg em modelos maiores. Caso pretenda usar o monociclo como integração com o transporte público, deve-se somar o peso do monociclo a outros pesos que precisa carregar em seu dia a dia, como uma mochila.

    Mas a principal desvantagem está na necessidade de aprender a andar de monociclo. Assim como andar de bicicleta, depois que você aprende parece fácil, mas a curva de aprendizado pode ser alta no início, exigindo esforço e dedicação. Outra desvantagem que também está presente em outros modais como bike e patinete é a dificuldade em dias de chuva. Já para os tímidos, talvez o transporte não seja uma boa por enquanto, pois ele ainda chama bastante atenção na rua. 

    Preço e viabilidade

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    A viabilidade em ter um monociclo para deslocamento diário depende de algumas variantes, já que o preço de um monociclo pode variar entre 3 mil e 30 mil reais nas opções mais avançadas, mas tudo dependendo das necessidades do usuário e considerando as levando vantagens e desvantagens citadas. Um exemplo acessível é o monociclo Ninebot C+ da Xiaomi que custa em média R$3.400 e possui autonomia de entre 15 e 30 km dependendo do peso do condutor e do relevo do percurso.

    Um condutor que vai integrar o monociclo ao seu deslocamento precisa de um modelo menor, mais leve e em tese com menos autonomia, como um monociclo com autonomia média de 20 km. Modelos menores e com menor autonomia são em média mais baratos e atendem também usuários que moram até 9 km de distância de seu destino diário, deixando 2 km de autonomia como garantia. 

    Para usuários que pretendem deslocamentos maiores e não vão integrar o monociclo ao transporte público, precisam de monociclos elétricos com maior autonomia e normalmente mais caros. A mesma lógica usada para a bicicleta elétrica pode ser aplicada aos monociclos que possuem um valor consideradoalto, mas que ao longo do tempo de uso acaba pagando-se por encerrar ou diminuir os gastos com combustível e transporte público. 


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