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Moto G53 é bom? Celular fica entre a evolução e o retrocesso

Dentre os novos celulares da Motorola, alguns evoluíram e outros retrocederam. Neste caso, temos um que tem um pouco dos dois, Será que o Moto G53 é bom?

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Bruno Braga

20 de ago de 2023

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    Anunciado em Dezembro de 2022, o Moto G53 vinha com muitas expectativas por parte dos fãs da Motorola como uma nova opção de smartphones intermediários da marca. Porém, entre evoluções e downgrades em relação ao seu antecessor, pode ser complicado dar um veredito sobre se o Moto G53 é realmente bom ou não. Confira a nossa análise sobre o aparelho e se ele fez jus à expectativa criada antes de seu lançamento. 

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    Design e conectividade

    Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

    Visualmente é um celular que combina simplicidade com qualidade. Seu acabamento em plástico conta com bordas levemente arredondadas, e sua traseira fosca reflete a luz exposta à ela causando um efeito similar ao de um degradê na cor do aparelho, dependendo de onde o ponto de luz está. O Moto G53 está disponível nas cores grafite, prata e rosê, com esse efeito ficando mais nítido nas opções de cores claras. 

    A Motorola é uma marca que costuma não ter grandes diferenças no design de aparelhos de níveis diferentes, então certos aspectos presentes aqui podem ser encontrados em modelos premium da linha Moto Edge, mas de forma mais direta e concisa, tal qual um aparelho de nível intermediário, ainda que mantendo qualidade e beleza. 

    Ele possui entrada P2 de fone de ouvido na parte de baixo, ao lado de uma entrada USB-C e do alto-falante do celular. Em seu lado direito vemos o botão de bloqueio de tela, com suporte a desbloqueio através de digital, e acima dele, os botões de volume. E por último, no lado esquerdo, temos a gaveta com espaço para dois chips, podendo preencher um desses espaços com cartão microSD. O Moto G53 possui conectividade a WiFi 5, Bluetooth 5.1, além de suporte a GPS, NFC e 5G. 

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    Tela e áudio 

    A tela do Moto G53 é um das principais questões que apresenta uma junção de coisas boas e ruins. Possui uma maior taxa de atualização em relação ao Moto G52, de 90 para 120 Hz, porém, diminui a resolução de Full HD+ para apenas HD+. tendo uma tela IPS LCD ao invés de OLED. 

    Portanto, apresenta uma pequena evolução quanto a fluidez, mas num geral, apresenta uma diminuição na qualidade da imagem exibida. Não se trata de uma tela ruim, mas a sua baixa resolução em comparação a modelos anteriores e mais simples de forma geral, é o grande X da questão. 

    O Moto G53 possui áudio estéreo com a tecnologia Dolby Atmos, software capaz de otimizar o áudio reproduzido em fones e em alto falantes, dando a sensação de som espacial. 

    Desempenho 

    Equipado com o Snapdragon 480 Plus da Qualcomm, trata-se de um chipset básico, capaz de executar sem problemas atividades básicas e comuns, tendo uma eficiência maior no processamento do que o chipset presente no Moto G52 – o Snapdragon 680-. Se tratando de um intermediário de entrada, é um chip que cumpre com o que promete, tendo um pós processamento eficiente ao utilizar a câmera, não existindo aquele delay de 2 ou 3 segundos que alguns celulares de mesmo nível apresentam após tirar uma foto. 

    Como padrão dos chipsets da Qualcomm, a GPU Adreno geralmente não compromete, e nesse caso não é diferente. Tendo a Adreno 619 como unidade gráfica, faz com que o Moto G53 possa ser uma opção minimamente viável para gamers mais casuais, que gostam dos jogos mobile que não exigem tanto do aparelho. 

    Seu hardware é composto de 4GB de memória RAM, e 128GB de memória interna – expansível até 1TB através de cartão de memória. Apesar de não apresentar grandes engasgos ou travamentos ao utilizar apps mais básicos por conta de seu chipset otimizado para isso, os 4GB de RAM tendem a comprometer o desempenho do aparelho a longo prazo. E por mais que existam versões do Moto G53 com 6 e 8GB de RAM, apenas o modelo com 4GB está disponível no Brasil. 

    Câmeras

    Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

    Em sua parte traseira temos dois sensores, o principal de 50 MP, e uma lente macro de 2 MP. Juntos, os sensores formam um conjunto de câmeras que cumpre com o que promete para um celular intermediário de entrada. Em fotos, a lente principal se mostra competente em reproduzir cores e contraste, além de conseguir trabalhar de forma fluída sem grandes engasgos no pós processamento, conforme já citado anteriormente. 

    O recurso de visão noturna funciona bem tanto com fotos em ambientes levemente escuros, mas também com fraca presença de luz em ambientes abertos e claros, “forçando” o sensor a conseguir uma imagem com mais nitidez. Ao fotografar pessoas, um software do aparelho entra em ação, que promove uma clareza maior em tons de pele de forma suave, deixando com um aspecto mais verdadeiro em comparação ao modo “embelezamento” presente em boa parte dos smartphones. 

    Em vídeos, o Moto G53 é capaz de filmar em 1080p, porém não possui uma boa estabilização. E a sua câmera frontal de 8 MP possui basicamente todos os recursos da lente principal, só que com a qualidade inferior. 

    Bateria 

    A bateria é um ponto peculiar no Moto G53, já que a parte positiva se dá em sua capacidade de 5.000 mAh, que é a mesma do G52, porém, com um carregamento mais lento. Enquanto o “irmão mais velho” tinha suporte para carregamento rápido de 30W, o G53 reduziu para 18W. Ou seja, apesar de ser uma bateria que dura pelo menos um dia inteiro, para carregá-la 100%, é necessário deixar o aparelho conectado na tomada por pelo menos 45 minutos. 

    O Moto G53 é bom? Preço e considerações finais

    Imagem exemplificando o trecho de texto anterior

    Mesmo não sendo um aparelho ruim, as suas mudanças em relação ao antecessor, em sua maioria, são mudanças para pior, tendo mais downgrades do que evoluções. Se você possui um Moto G52, a troca de um pelo outro pode não ser tão benéfica.

    O principal empecilho em sua época de lançamento era o seu preço elevado. No site oficial da Motorola, o Moto G53 estava disponível por R$ 1.709,10, que para um celular intermediário de entrada com 4GB de RAM, é um valor bem elevado. Por esse mesmo preço, era possível encontrar celulares Samsung, Xiaomi e até da própria Motorola com configurações superiores em todos os quesitos.  

    Atualmente, seu preço está bem mais acessível e digno para sua configuração, estando disponível no site da Motorola por R$1.349,10, e já tendo aparecido aqui no Promobit por R$1.073,00. Portanto, o Moto G53 pode ser uma boa escolha de um intermediário de entrada para os principais usos do dia a dia, principalmente por conta de ser um modelo mais atual, com mais atualizações e 5G. Por outro lado, o G52 se mantém como uma opção viável para visa uma maior economia de bateria e uma tela com mais definição.

    Ponto importante: A Motorola costuma receber elogios por ser uma das poucas empresas da atualidade que ainda faz uma caixa de celular bem “completa”, o que não é o caso do Moto G53. Em sua caixa, ele só vem acompanhado do carregador. Sem fones de ouvido e nem capinha. 

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    Ficha técnica do Moto G53

    TelaLCD IPS, 6,5’’, HD+, 120 Hz
    ProcessadorSnapdragon 480 Plus
    Memória RAM4 GB
    Armazenamento128 GB 
    Câmeras Traseiras50 MP (Principal); 2 MP (Macro)
    Câmera Frontal8 MP
    Bateria5000 mAh – carregamento rápido de 18W
    Dimensões e Peso162.7 x 74.7 x 8.2 mm – 183 g

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