O que é minimalismo?

Nas últimas semanas, passei a reavaliar alguns hábitos de consumo e conheci o minimalismo, que ganhou grande projeção, pelo menos nas bolhas da internet, com o sucesso do documentário “Minimalism: A Documentary About the Important Things” da Netflix. Apesar de introduzir o tema, pelo menos para mim, assistir ao filme teve um efeito oposto, causando certa resistência, até mesmo para aquilo que eu já havia concordado em relação ao tema.

Resolvi continuar pesquisando para tentar encontrar uma resposta que me ajudasse a entender o que realmente é minimalismo e como conciliar essa filosofia com às promoções imperdíveis que aparecem constantemente no Promobit. Nessa jornada, cheguei até o portal Minimus.life e pude conversar com um dos responsáveis pelo projeto, Edson Caldas Jr., que me ajudou a entender um pouco melhor o que é minimalismo e a criar esse texto.

Ser minimalista significa ter autoconhecimento

Diferente do que a maioria de nós pode intuir (pelo menos foi o que aconteceu comigo), minimalismo possui uma relação muito maior com autoconhecimento e tomar decisões conscientes do que a quantidade de bens que você pode ter. Uma das formas como Edson Caldas Jr. define o que é minimalismo é: “auto-observação de tudo ao seu redor e dos seus próprios sentimentos para mudar hábitos e estilo de vida para ter uma vida mais consciente sobre suas decisões”.

Nesse sentido, Edson explica que, quando consumimos algo, esse algo também nos consome, seja em relação a tempo, a preocupações ou espaço. Dessa forma, todo consumo deve ser consciente, ou seja, quando realizado, as pessoas devem estar cientes do peso da decisão e de todo bônus e ônus decorrente dela.

Minimalismo é contrário ao consumo?

De acordo com Edson, “um dos maiores equívocos é pensar que minimalismo é contra a posse e o consumo. O minimalismo apenas prega o olhar crítico sobre tudo que compramos, evitando o consumo desnecessário.”

Ele também afirma que se você realmente precisa do item em questão, não hesite em comprá-lo. Minimalismo é sobre consciência e não privação. O especialista dá um exemplo que ajuda a entender a questão. Imagine que você gosta de enfeites de parede e se sente feliz sempre que olha para eles: não é porque adotou um estilo e vida minimalista que deverá se livrar deles. Se algo te faz feliz, se a compra ou manutenção é consciente, não há problemas em ter aquele item.

Menos compras, mais qualidade

“A gente é contra compras compulsivas, comprar duas vezes é pior do que uma.” Edson pontua que todos, mais cedo ou mais tarde, precisarão comprar itens que necessitam ou desejam verdadeiramente. Nessa hora, a filosofia minimalista prega que é sempre melhor investir em um produto de maior qualidade, mesmo que seu preço seja mais elevado.

“O item pode parecer mais caro na hora, mas quando dividir o valor gasto pelo tempo que usará o produto, a economia será maior do que optar por um produto barato e ter que comprar um produto novo rapidamente”, pontua.

Como se tornar minimalista?

Edson explica que não existe algo como uma chave que, ao ser virada, torna alguém minimalista. Esse é um estilo de vida, e como tal, é um exercício contínuo em avaliar suas compras e decisões de consumo. De acordo com ele, não existe um “livro de regras a seguir. algumas coisas se adaptam bem a rotina de uma pessoa e outras se adaptam a rotina de outros. O importante é seguir o seu ritmo e tomar decisões conscientes.”

Para facilitar, Edson deixou algumas dicas que podem ajudar quem se interessou por essa filosofia:

• Procure comunidades sobre o assunto
• Se relacione com as pessoas certas e evite pessoas tóxicas
• Procure livros sobre minimalismo
• Vá com calma e no seu ritmo.

O que achou da filosofia minimalista? Conta para a gente nos comentários! Para economizar e gastar menor em todas as compras, baixe o nosso app de cupom e promoções!