O que é o SoC, o coração do smartphone
Smartphones são compostos por alguns itens. O mais importante é o SoC, ou "system-on-a-chip". Você sabe o que ele é?
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Eles são pequenos e finos, e mesmo assim capazes de desempenhar trabalhos que até bem pouco tempo atrás eram restritas a potentes computadores de mesa. Os smartphones são objetos incríveis. Boa parte da sua capacidade está em um único chip, o SoC — abreviação de “system-on-a-chip”. Conhecê-lo significa antecipar o desempenho e as funções que o smartphone tem.
Algumas poucas empresas fabricam os SoC usados em smartphones. Atualmente, todos são baseados na arquitetura ARM, criada com foco em eficiência energética, algo imprescindível em dispositivos móveis que operam, na maior parte do tempo, graças a uma bateria. (A alternativa mais popular é a arquitetura x86, usada pela Intel nos Core i e em praticamente todos os notebooks e computadores comerciais).
A partir dos designs da ARM, empresas como Qualcomm, Samsung, Mediatek e Apple desenvolvem seus chips. Algumas, como a Apple, modificam profundamente esse design padrão; outras, usam boa parte do projeto original, o que diminui custos, mas também o grau de diferenciação em relação à concorrência.
Um SoC é muito mais que o processador. Ele integra a GPU, os modens de conexões móveis e Wi-Fi, alguns recursos da câmera, sensores e outros itens. Daí o nome “system-on-a-chip” — ou seja, a ideia é que boa parte do smartphone seja concentrado neste chip. A integração traz algumas vantagens: reduz o custo, melhora a integração e permite que fabricantes de smartphones pequenas se lancem com mais facilidade no mercado.
As fabricantes de SoC
A Qualcomm é uma das mais populares. Sua linha Snapdragon está presente na maioria dos smartphones topos de linha e cobre toda a gama de aparelhos, até mesmo os mais simples com o Snapdragon 2xx — agora, rebatizada Qualcomm Mobile 2xx a fim de distanciar esses chips de entrada dos outros mais caros.
No universo Android, existem duas outras empresas que rivalizam com a Qualcomm. A Samsung tem a linha Exynos, presente em alguns Galaxy e na versão internacional (leia-se: fora dos Estados Unidos) do Galaxy S. Não costumam decepcionar em desempenho e eficiência, mas é uma linha basicamente restrita aos smartphones da própria Samsung.
A taiwanesa Mediatek apareceu comendo pelas beiradas, oferecendo um SoC mais simples, mas barato. É muito comum em projetos com foco em custo-benefício, mas, recentemente, os chips da família Helio tentam colocar a empresa no páreo das rivais mais tradicionais. No Brasil, o Quantum Fly, dos curitibanos da Quantum, usa um Helio X20, com dez núcleos.
Quem corre por fora nessa briga de SoC é a Apple. Há alguns anos, a dona do iPhone desenvolve seu próprio chip, o AX — onde “X” é um número; atualmente, o iPhone 7 usa o Apple A10 Fusion. Mesmo com menos núcleos e frequências mais baixas em números absolutos, a otimização desses chips para o iOS faz com que eles vençam em desempenho todos os demais, alguns com o dobro de núcleos e frequências bem mais altas.
Nomes mais fáceis, mas isso não é tudo
Nos últimos tempos, as fabricantes de SoC têm batizado seus produtos com nomes mais comerciais — Snapdragon, Exynos, Helio — e uma numeração coerente, que cresce na medida em que o desempenho e as vantagens, como um modem 4G LTE mais rápido, aumentam. Facilita a escolha do consumidor. Ainda assim, é preciso pesquisar bastante, já que outros componentes, como memória e câmera, não são totalmente integrados ou dependentes do SoC e podem afetar drasticamente a experiência de uso.
Da mesma forma que o coração é importantíssimo no corpo humano, mas sozinho, sem outros órgãos, não mantém ninguém vivo, o SoC também é uma parte vital do smartphone, mas não a única. Na hora de escolher o seu próximo smartphone, preste atenção em tudo — no SoC, inclusive.
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