Vale a pena comprar um patinete elétrico e sair do aluguel?
O patinete oferece rapidez e agilidade nos deslocamentos urbanos. Descubra se vale a pena ter o próprio patinete
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Patinete deixou de ser visto como brinquedo e passou a compor as opções de meios de transporte. O veículo é ágil, fácil de usar e com a popularização do aluguel de patinetes muitos usuários pegaram gosto pelo transporte e passaram a desejar o próprio patinete. Analisamos as características dos patinetes e o uso nas cidades brasileiras para descobrir se vale a pena comprar um patinete elétrico.
Vantagens do patinete elétrico
Os patinetes elétricos são uma boa opção para a complicada mobilidade urbana das grandes cidades brasileiras e pode ser um transporte vantajoso, inclusive financeiramente, já que o patinete é recomendado para pequenas e médias distâncias, trajeto equivalente a boa parte dos deslocamentos diários ao trabalho e que podem ser feitos em menos tempo e sem gastos com passagens no transporte público.
Outra boa vantagem dos patinetes é facilidade para usá-los. Embora seja necessário “pegar o jeito” quando começamos a andar de patinete, trata-se de um transporte que não exige CNH ou emplacamento, desde que o modelo respeite a capacidade máxima de velocidade exigida pelo Contran para não ser enquadrado como veículo ciclomotor. Vale lembrar que embora o uso do capacete não seja obrigatório por lei, ele é bastante recomendado.
Os patinetes elétricos não exigem o uso de combustíveis, funcionando com baterias e, caso a sua preocupação seja com a conta de luz, os principais modelos atuais possuem baterias inteligentes e de carga rápida que equilibram o consumo energético de acordo com a demanda de carga da bateria.
Embora seja necessário dar algumas remadas com os pés em subidas mais inclinadas, o esforço feito pelo condutor é muito menor do que em uma bicicleta, o que torna possível chegar ao trabalho ou ao próximo compromisso sem suor.
Comprar um patinete elétrico ou usar os patinetes de aluguel?
Os patinetes elétricos de empresas como Yellow já são parte do cenário das cidades. Eles são úteis para trajetos curtos, mas o preço é salgado e não muito vantajosos para ser um gasto fixo acrescentado ao orçamento.
Para exemplificar, façamos uma simulação de uso com atual opção mais barata de aluguel de patinetes na cidade de São Paulo, que são os patinetes da Uber. A empresa não exige nenhum valor para o desbloqueio do patinete, restando apenas a cobrança de R$ 0,90 por minuto de uso.
Em um trajeto hipotético de 2,5 km que levaria em média 7 minutos para ser percorrido, o valor de uso ficaria R$ 6,30 ou R$ 12,60 ida e volta. O custo mensal somando apenas dias úteis (20 dias) para esse deslocamento é de R$ 252,00 e ao final do ano o usuário gastará R$ 3.024,00 com o uso do patinete, caso faça exclusivamente esse trajeto de ida e volta.
Por cerca de R$ 3.000,00 já é possível encontrar patinetes elétricos muito bons e por menos que esse valor é fácil encontrar modelos um pouco mais simples, mas que dão conta do uso cotidiano, desde que usado nas condições ideais.
Patinete elétrico é só vantagem? Mais ou menos
Embora possa ser um veículo bastante vantajoso, a viabilidade do patinete elétrico é bastante restrita e isso deve-se mais às características das cidades brasileiras do que por limitações do meio de transporte.
Podemos considerar condições ideais para o uso do patinete ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas com boas condições de capeamento asfáltico, caminhos planos ou com poucas ladeiras e ruas com velocidade máxima de até 40 km/h. Tal cenário é difícil de ser encontrado em bairros mais afastados do centro e em cidades de região metropolitana.
Em condições não ideais com ruas esburacadas e muitas ladeiras no caminho, a autonomia de bateria do patinete diminui, além do fato da maioria dos patinetes não ser projetado para oferecer conforto nem ser resistente a essas condições. Em outras palavras, andar de patinete em ruas esburacadas ou de paralelepípedo pode ser uma experiência com muitos tremores e pouca estabilidade.
Outro ponto para prestar a atenção é a equação entre a potência do patinete e o peso do condutor. Patinetes para pessoas mais altas e pesadas exigem potência maior e por consequência são mais caros.
Conclusão: o patinete pode valer a pena, mas depende do trajeto
O patinete é um veículo para trajetos pequenos e médios devido a autonomia de bateria que, além de menor que das bikes elétrica, também oscila de acordo com o relevo do trajeto, condições de terreno e peso do condutor. Boa parte dos patinetes para uso urbano são dobráveis e fáceis de entrar no metrô ou trem, mas a principal dificuldade pode ser justamente chegar até a estação com conforto e segurança.
Antes de ter um patinete para chamar de seu, saiba que ele funciona bem para deslocamentos curtos, predominantemente planos e com ruas em bom estado de conservação, seja como único meio de transporte ou como complemento de trajetos feitos com transporte público. Excluída essa situações, talvez ele seja apenas uma boa opção para momentos de lazer.
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