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Artigos e Matérias
Cervejas Belgas - Post semanal (segundas-feiras)
por Luiz Augusto Marques (@Luiz_Marques)
13 de fevereiro de 2017 às 20:28
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Falar de cervejas Belgas é como falar de chocolates Suiços ou como comparar Messi no futebol, é realmente diferenciado dos demais lugares produtores de cerveja, a excelência que eles adquiriram faz com que tenham esse destaque.
Embora os alemães sejam conhecidos como o país da cerveja pelo mundo, em termos de qualidade a Bélgica passou a ganhar destaque internacional.
E por que as cervejas Belgas ganharam essa relevância?
A tradição de produzir cerveja vem dos mosteiros. Há dois tipos de fabricação de cervejas com essa origem: Trapistas e de Abadia.
As Trapistas são produzidas por monges Beneditinos de uma casta mais elevada ou seja, a qualidade da cerveja é considerada melhor. Dos 171 mosteiros trapistas existentes atualmente no mundo, só existem 11 mosteiros autorizados a fabricar esse tipo de cerveja no mundo.
Desses 11 monastérios, 6 estão na Bélgica, 2 na Holanda, 1 na Áustria, 1 na França e 1 nos Estados Unidos.
Bélgica:
- Rochefort (Namur),
- Achel,
- Orval,
- Westmalle,
- Vleteren Oester,
- Chimay;
Holanda:
- La Trappe, Konigshoeven
- Abdij Maria Toevlucht em Klein-Zundert
Áustria:
- Engelszell
França:
- Mont des Cats
Estados Unidos:
- St. Joseph’s Abbey - Spencer- Massachusetts
Já as de Abadia são cervejas feitas por monges inspirados nas cervejas Trapistas. Os tipos de cervejas por eles produzidas são: Single, Dubbel, Tripel, Blond Ale, Belgian Pale Ale, Pale Strong Ale e Strong Dark Ale.
A diferença entre Abadia e Trapista muitas vezes é só a nomenclatura, pois utilizam o mesmo processo, mas a de Abadia não tem a licença dos monastérios ou não estão sob a supervisão de monges dentro desses mosteiros religiosos, então não podem ser consideradas Trapistas.
Em 1662, que o Papa Alexandre VII aprovou a ingestão de bebidas pelos penitentes, decretando que o líquido não quebrava o protocolo. Já o vinho não foi incluído nessa lista e isso aproximou ainda mais a cerveja e os religiosos católicos, decretando que a cerveja não quebrava o jejum. Isso fez com que a cultura cervejeira criasse mais força e conseguisse disseminar suas receitas por mais tempo.
As mais conhecidas são: Maredsous Tripel, ST. Bernardus ABT 12 , Chimay, Leffe,
Eu recomendo começar pelas Long Necks que têm um valor inferior, portanto mais acessível, e depois num evento especial vale a pena pegar, por exemplo, uma La Trappe grande(embora seja holandesa). Dessas (trapistas) eu tomei apenas a Chimay, La Trappe e Rochefort; e das Abadias, recomendo as três cervejas da imagem acima (Leffe, Maredsous e ST. Bernardus ABT 12).
Nessas long necks de Abadia que citei acima, o valor varia entre R$ 6 (Leffe, pintou recentemente no Promobit) a R$ 20.
Já no caso das trapistas, a cervejas são um pouco mais caro, as long necks vão variar entre R$ 20 e R$ 30, uma La Trappe grande , por exemplo, está na faixa de R$ 42.
No Promobit temos uma página de categorias voltadas somente para cervejas: https://www.promobit.com.br/pr...cerveja/s/
Embora os alemães sejam conhecidos como o país da cerveja pelo mundo, em termos de qualidade a Bélgica passou a ganhar destaque internacional.
E por que as cervejas Belgas ganharam essa relevância?
A tradição de produzir cerveja vem dos mosteiros. Há dois tipos de fabricação de cervejas com essa origem: Trapistas e de Abadia.
As Trapistas são produzidas por monges Beneditinos de uma casta mais elevada ou seja, a qualidade da cerveja é considerada melhor. Dos 171 mosteiros trapistas existentes atualmente no mundo, só existem 11 mosteiros autorizados a fabricar esse tipo de cerveja no mundo.
Desses 11 monastérios, 6 estão na Bélgica, 2 na Holanda, 1 na Áustria, 1 na França e 1 nos Estados Unidos.
Bélgica:
- Rochefort (Namur),
- Achel,
- Orval,
- Westmalle,
- Vleteren Oester,
- Chimay;
Holanda:
- La Trappe, Konigshoeven
- Abdij Maria Toevlucht em Klein-Zundert
Áustria:
- Engelszell
França:
- Mont des Cats
Estados Unidos:
- St. Joseph’s Abbey - Spencer- Massachusetts
Já as de Abadia são cervejas feitas por monges inspirados nas cervejas Trapistas. Os tipos de cervejas por eles produzidas são: Single, Dubbel, Tripel, Blond Ale, Belgian Pale Ale, Pale Strong Ale e Strong Dark Ale.
A diferença entre Abadia e Trapista muitas vezes é só a nomenclatura, pois utilizam o mesmo processo, mas a de Abadia não tem a licença dos monastérios ou não estão sob a supervisão de monges dentro desses mosteiros religiosos, então não podem ser consideradas Trapistas.
Em 1662, que o Papa Alexandre VII aprovou a ingestão de bebidas pelos penitentes, decretando que o líquido não quebrava o protocolo. Já o vinho não foi incluído nessa lista e isso aproximou ainda mais a cerveja e os religiosos católicos, decretando que a cerveja não quebrava o jejum. Isso fez com que a cultura cervejeira criasse mais força e conseguisse disseminar suas receitas por mais tempo.
As mais conhecidas são: Maredsous Tripel, ST. Bernardus ABT 12 , Chimay, Leffe,
Eu recomendo começar pelas Long Necks que têm um valor inferior, portanto mais acessível, e depois num evento especial vale a pena pegar, por exemplo, uma La Trappe grande(embora seja holandesa). Dessas (trapistas) eu tomei apenas a Chimay, La Trappe e Rochefort; e das Abadias, recomendo as três cervejas da imagem acima (Leffe, Maredsous e ST. Bernardus ABT 12).
Nessas long necks de Abadia que citei acima, o valor varia entre R$ 6 (Leffe, pintou recentemente no Promobit) a R$ 20.
Já no caso das trapistas, a cervejas são um pouco mais caro, as long necks vão variar entre R$ 20 e R$ 30, uma La Trappe grande , por exemplo, está na faixa de R$ 42.
No Promobit temos uma página de categorias voltadas somente para cervejas: https://www.promobit.com.br/pr...cerveja/s/
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