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Conversas Livres
Correios entram em greve por tempo indeterminado
por Leandro Alves (@leandroalves)
12 de março de 2018 às 22:19
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Esta segunda-feira (12) começa com a notícia de que os servidores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada por conta das mudanças feitas nos planos de saúde, as quais os funcionários são contra, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A alteração prevê que o pagamento de 25% das mensalidades do serviço seja feito pelos empregados, bem como exige a retirada de dependentes dos contratos.
Situação do e-commerce
Diante dessas mudanças, carteiros de todo o Brasil amanheceram esta segunda-feira (12) de braços cruzados, numa atitude de que deve afetar o e-commerce nacional e internacional. Além disso, não há uma previsão de quando ela será finalizada.
A paralisação teve início na noite desse domingo (11), para que os funcionários que trabalham no período da noite também pudessem aderir ao movimento. O julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores está marcado para amanhã (13) no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Todavia, existem outras questões que precisam ser negociadas.
A situação é considerada gravíssima pelos Correios, em especial por conta dos recentes acontecimentos, como o aumento abusivo no frete de suas mercadorias (algo que o Mercado Livre e a Netshoes, inclusive, entraram com um recurso contra).
Os Correios se defendem
Ainda de acordo com a Fentect, a estatal tem tido parte de suas verbas retiradas pelo governo federal nos últimos anos, e não tem obtido retorno. "Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores, responsabilizando-os pelos danos da ECT", justifica a federação.
Em uma nota voltada à imprensa, os Correios confirmam que não estão conseguindo sustentar financeiramente o plano de saúde de seus funcionários. "A forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos".
De uma forma ou de outra, a infeliz máxima permanece: a população é quem sai prejudicada.
Fonte: Terra.com.br
Agora ferrou o que já tava ferrado... Junta a greve dos auditores fiscais + Correios...
Situação do e-commerce
Diante dessas mudanças, carteiros de todo o Brasil amanheceram esta segunda-feira (12) de braços cruzados, numa atitude de que deve afetar o e-commerce nacional e internacional. Além disso, não há uma previsão de quando ela será finalizada.
A paralisação teve início na noite desse domingo (11), para que os funcionários que trabalham no período da noite também pudessem aderir ao movimento. O julgamento sobre o plano de saúde dos trabalhadores está marcado para amanhã (13) no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Todavia, existem outras questões que precisam ser negociadas.
A situação é considerada gravíssima pelos Correios, em especial por conta dos recentes acontecimentos, como o aumento abusivo no frete de suas mercadorias (algo que o Mercado Livre e a Netshoes, inclusive, entraram com um recurso contra).
Os Correios se defendem
Ainda de acordo com a Fentect, a estatal tem tido parte de suas verbas retiradas pelo governo federal nos últimos anos, e não tem obtido retorno. "Com todos os erros e ingerências políticas na administração dos Correios, a direção da estatal promove essas e outras retiradas de direitos dos próprios trabalhadores, responsabilizando-os pelos danos da ECT", justifica a federação.
Em uma nota voltada à imprensa, os Correios confirmam que não estão conseguindo sustentar financeiramente o plano de saúde de seus funcionários. "A forma de custeio do plano de saúde dos Correios segue, agora, para julgamento pelo TST. A empresa aguarda uma decisão conclusiva por parte daquele tribunal para tomar as medidas necessárias, mas ressalta que já não consegue sustentar as condições do plano, concedidas no auge do monopólio, quando os Correios tinham capacidade financeira para arcar com esses custos".
De uma forma ou de outra, a infeliz máxima permanece: a população é quem sai prejudicada.
Fonte: Terra.com.br
Agora ferrou o que já tava ferrado... Junta a greve dos auditores fiscais + Correios...
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